Oi pessoal, tudo bom?
Como tivemos a estreia de Sarah Jessica Parker em Glee semana passada (que já foi comentado aqui), resolvi revirar o meu baú de séries e falar sobre:
Sex and the City - HBO (1998-2011)
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| “Once upon a time, a British journalist who came to New York…” |
SPOILERS A SEGUIR:
Mulheres de trinta e poucos desinibidas, independentes e sexualmente ativas é isso quea série nos entrega. O dia-a-dia de quatro amigas nova-iorquinas, a escritora Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), que também é a narradora, a comerciante de arte romântica Charlotte York (Kristin Davis), a advogada prática Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e a sedutora Samantha Jones (Kim Cattrall). Acompanhamos os amores, desamores, frustrações, superações, tudo com um toque de comédia, charme e sensualidade dignas de uma série da HBO.
Eu tinha um grande preconceito com essa série há uns anos, mas acabei dando o braço a torcer e fui conquistada logo nos primeiros episódios. É impossível não se identificar com as personagens, é até interessante reparar que todos nós temos um pouco (ou muito) de todas elas, é isso que faz a série nos chamar tanto a atenção.
As situações que as personagens vivem fazem parte das nossas vidas, como a procura de um amor, as crises de relacionamentos, términos, busca por ascensão na profissão, filhos, festas.
Quem não conhece a série, vê Sex and the City como fútil e não está errado, mas não está totalmente certo, existem momentos bastante sérios, de tomada de consciência, como por exemplo a temporada em que Samantha descobre que tem câncer de mama. É importante perceber o quanto Sex ad the City se tornou formadora de opinião, principalmente no ramo da moda, eternizando principalmente os sapatos assinados por Manolo Blahnik, desejos constante de consumo de Carrie.
Nessas séries mais antigas de comédia, são bastante comuns as participações especiais de celebridades, os que mais me chamaram atenção foram: Alanis Morissette que apareceu no S03E04, em uma brincadeira tipo “verdade ou consequência”, onde ela e Carrie se beijam; e o desfile de Dolce & Gabbana que a mesma participa no S04E02.
Uma série premiadíssima, contando com cinquenta indicações ao Emmy, tendo ganho sete, também recebeu vinte e quatro indicações ao Globo de Ouro ganhando oito, dentre muitos outros prêmios.
Vale lembrar que foram feitos dois longas, o primeiro conta as confusões de Carrie e Mr. Big finalmente planejando se casar, quatro anos após o final da série, e o segundo mostra as quatro amigas em Abu Dahbi. Arrisco dizer que ambos os filmes perderam o fio com relação a série.
O primeiro filme peca muito pelo dramalhão e o patetismo de Carrie com relação a Mr. Big, deixando pouco espaço para o desenvolvimento das outras personagens, parece que a mensagem que o filme passa é de que o ser humano não fica mais tranquilo, inteligente ou compreensivo com o passar do tempo, se depender as heroínas, o passar dos anos nos deixaram mais carentes, caretas, depressivos, moralistas e temerosos da solidão.
O segundo filme eu achei dispensável, o roteiro abusa das piadas infames e batidas, investe em micos pegos pela protagonista, retirando um pouco do brilho e inteligência da personagem, que caminha para um final piegas. A única parte que se salva é a participação de Lisa Minelli no casamento gay logo no início do filme.
Não se pode exigir muito de filmes declaradamente vendidos a um público específico, se você não assistiu a série vai ficar um pouco perdido e terá essa visão deturpada que os filmes trazem da série. E ainda existem boatos de um terceiro filme contando quando elas se conheceram.
Algumas curiosidades sobre a série:
Sarah Jessica Parker exigiu uma clausula em seu contrato alegando que ela não apareceria nua.
A abertura da série foi ligeiramente modificada em 2001 (quarta temporada) após a queda das torres do World Trade Center que apareciam no frame do nome de Sarah Jessica na abertura.
Alguns erros também fazem parte, como em um episódio em que as meninas assistem um casal fazendo sexo (eu posso falar isso aqui, produção?) pela janela do apartamento do Carrie, mas sua janela não teria essa vista por ser de frente para a rua.
Pra quem não sabe, Sex and the City é baseado no livro de mesmo nome,da norte-americana Candice Bushnell, que eu nunca li e verdade seja dita, também não tenho muita curiosidade.
Uma coisa curiosa é que a série se tornou uma “conselheira”, sempre que alguém está em um momento crítico (principalmente amoroso) recorre a um episódio, o que não deixa de ser uma forma de ver o seu problema pelo lado de fora, muitas vezes eu e meus amigos indicamos determinados episódios uns para os outros porque “isso é muito Samantha/Charlot/Miranda/Carrie”.
Mas do que uma série sobre amores, moda e baladas, Sex and The City conta a história de quatro amigas para a vida toda.
Ps: Reparem no ônibus que aparece cheio e depois vazio.
Nota:
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Didi é estudante de design, nerd assumida, leitora compulsiva, gamer incorrigível, cinéfila das boas, musicalmente eclética, adora longos passeio ao luar!
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