12 de outubro de 2012

Review | Once Upon a Time - S02E02 - We Are Both




Mágica é importante, mas também pode ser irrelevante. 

SPOILERS A SEGUIR: 

Antes desta temporada começar, podíamos pensar que Once Upon a Time se tratava da busca pelo certo e do bem vencer o mal, ou ainda, sobre contos de fadas, mas gostaria de informar que mais do que isso, Once Upon a Time é uma série sobre pessoas. 

Todos os mistérios, todas as histórias, estão ali para nos mostrar como os personagens chegaram naquele ponto de desenvolvimento pessoal, e usar a vilã da história para mostrar isso foi uma jogada de mestre dos roteiristas. Toda a saga de Regina, até o momento que a bruxa má vem a tona, nos faz compreender o porque dela tomar essas atitudes, nos fazendo criar até uma simpatia maior como pessoa. Obviamente ela não seguiu o melhor caminho e nem se aliou as melhores companhias durante esse percurso, mas nem por isso suas motivações se tornam menos humanas. Aposto que muitos de vocês também gostariam de usar um pouco de magica para se livrar dos seus problemas. 

“We Are Both” levanta a questão de quem nós somos de verdade ao colocar em conflito o desejo de possuir as lembranças de uma única personalidade. Vale a pena abandonar seus amigos, suas raízes, sua família, suas raízes, somente para acabar com as lembranças ruins ou para fugir de uma ameaça? É possível saber amar, mesmo depois de ter seus sonhos destruídos? E podemos per uma personalidade independente, mesmo possuindo país controladores que nos espelham seus desejos? Essas são perguntas que possuem repostas mais complexas do que um corriqueiro sim ou não. Mas será que Once Upon a Time tem background suficiente para respondê-las? Neste caso, fica muito mais fácil responder com um prazeroso, sim. 

Tivemos a luta de Charming para ser o príncipe que todos desejam e necessitam e o desejo de Regina de ser uma boa mãe, como focos principais deste episódio e ambos discorreram de forma eficaz, com um bom texto que soube mostrar o melhor e o pior de ambos, mas não admitir que Regina foi a estrela deste episódio, seria uma ofensa a boa história da personagem. Desde o flashback até os dias atuais, nós a vimos lutando para não se tornar a sua mãe, e essa é uma situação que todos acabamos vivendo em algum momento. Nossos pais são o espelho que nos vemos refletidos no futuro, porém são as imperfeições no reflexo que nos fazem quem somos e no caso de Regina, o amor maternal livre de remorso ou expectativa parece ser o caminho que ela deve seguir, para no fim receber a sua redenção, e também o reconhecimento de que antes de ser a Rainha Má, ela também é uma pessoas com medos e frustrações. David no entanto, precisou deixar o seu amor por sua família um pouco de lado, para que elas tivessem um lar para retornar. 

Lar esse, que voltou a se transformar em uma prisão, mesmo que agora seja possível ir e vir fisicamente. Mas o legal mesmo de toda essa situação que envolve Storybrooke, é mostrar que mesmo Mr. Gold não sabia muito bem as consequências do seu plano, que vem sendo planejado a muito mais tempo do que imaginávamos, contando inclusive com a aquisição de Regina como sua aprendiz. 

Deixando um pouco de lado a o núcleo de Far Far Away neste episódio, pudemos ver que Storybrooke tem muita coisa pra render, mas a curiosidade para saber como o outro lado será desenvolvido, só aumenta, e com o retorno de Cora tudo tende a ficar melhor. 

Obs.: A referência a ‘Alice and The Looking Glass’ foi ótima e só me deixou com mais vontade de ver como será a história da loirinha quando ela aparecer. 

Obs².: Sério, onde acharam essa garotinha que faz a Snow White quando criança? A semelhança entre ela e sua contraparte crescida é impressionante.

E você? Gostou do episódio? Concordou ou discordou da review? Deixe o seu comentário aí embaixo e exponha a sua opinião também.
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Thiago Feitosa é apaixonado por cinema, games, quadrinhos e muitas outras coisas. Formado em administração, criou o Dark Defender World e está falindo por causa disso.

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