11 de outubro de 2012

Review | Dexter - S07E02 - Sunshine and Frosty Swirl




The New Code 
SPOILERS A SEGUIR: 

Essa temporada tem apresentado uma grande quantidade de opções que podem ferrar com a vida Dexter e aquilo que poderia ser bom, pode acabar decepcionando. E não estou criticando a qualidade delas, mas sim o tempo de execução que teremos para resolver todas elas, afinal, se com apenas um na temporada passada, já não tivemos um final satisfatório (excluam a ultima cena do contexto, lógico), imagina com 3 possibilidades de expor nosso assassino e uma possibilidade de possível redenção. 

Diferentemente da Season 6, nós estamos no segundo episódio e eu ainda não faço a mínima ideia de que rumo a série vai seguir e isso é o que mais tem me empolgado, pois já tinha um bom tempo que mistério já não era uma constante em Dexter. A insegurança que o roteiro, jaz com que eu acabe por me sentir aflito pelo nosso protagonista que ainda não faz ideia do que o aguarda. Enquanto Louis é presença certa na mesa de Dexter, LaGuerta e o chefão Russo (ou ucraniano, nem sei ao certo mais) ainda são uma incógnita pra mim, afinal ambas as situações ainda estão muito superficiais, por isso vamos nos focar um pouco em Louis. 

Das duas uma, ou esse cara é mais bipolar que a Cristina Mortágua, ou é tão frio quanto Dexter e talvez até mais calculista e fazia tempo que não víamos um vilão assim na série, onde não sabemos bem qual a sua personalidade, um geek medroso e praticante de cyber-bulling ou outro serial killer no departamento de polícia. 

Enquanto isso, no núcleo mais boring do show, temos Batista fazendo muitas caras de mal e pouco trabalho policial (sério, como esse cara virou detetive?), e Quinn vai manter o estereótipo de se envolver com a testemunha gostosa, e eu não o culpo. 

Mas o que importa mesmo é a relação entre Debra de Dexter, e vou dizer que eu provo o caminho que está sendo traçado para os dois, não faço ideia de como isso pode terminar, mas pelo menos o começo foi muito bom, todas as reações entre eles, foi fiel a personalidade dos personagens, nada de anormal aconteceu e isso era o que eu mais queria. Todos os questionamentos morais de Debra em relação a vida dupla do irmão, a tristeza de Dexter ao revelar à irmão seu Dark Passenger, fizeram com que tudo soasse mais real e a ‘Rehab de serial killers’ não soou piegas ou forçado, muito pelo contrário, mostrou o tanto de Debra se importa com o seu irmão e que ela vai fazer de tudo para transforma-lo em uma pessoa normal, por mais anormal que isso seja. Em um diálogo franco foi mostrado um ponto principal desta temporada, afinal, Dexter conseguirá lidar com o ‘Debra’s Code’ ou será mais um assassino que não conseguirá lidar com os muros impostos, seja eles pela justiça ou pelo amor, e acabará virando patê no asfalto? 

Obs.: Impressão minha ou Masuka está a cada dia mais aleatório? 

Obs².: A explicação do dada por Dexter de como é o desejo de matar pode não ter sido a maior maravilha do mundo a Interpretação de Michael C. Hall merece prêmio.

Obs³.: Parabéns aos maquiadores que fizeram acena da chave de fenda, estava tão bom que nào dava pra notar nenhuma junção com a pele.



E você? Gostou do episódio? Concordou ou discordou da review? Deixe o seu comentário aí embaixo e exponha a sua opinião também.
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Thiago Feitosa é apaixonado por cinema, games, quadrinhos e muitas outras coisas. Formado em administração, criou o Dark Defender World e está falindo por causa disso.

4 comentários:

SPOILERS - SPOILER - SPOILER AOS MONTES NESTE COMENTÁRIO... PORTANTO, FUJA SE VC AINDA NÃO CONHECE O DEX!

Oi, Pretinho!!!!

Que resenha "delicinha"! Você bem sabe da minha paixão desesperada por Dexter então não poderia deixar de comentar quando o post é sobre o meu adorado.
Bem, vamos lá!

1. Concordo contigo... também não gosto quando Dexter está sendo perseguido por todos os lados. Acho que soa "mentiroso" que um serial killer sendo tão pressionado não sucumba à sua fera interior. Por isso mesmo não gostei das temporadas que 99,99% das pessoas gostaram - a segunda e a quinta temporada. Na segunda por causa do Sargento Doakes, daquela nojenta daquela Laila, o Agente Especial Lundy e todos os problemas com a Rita que, vamos respeitar, como pode ser tão INJUSTA COM O DEX? ... aff!
Na quarta... O Trinity e a morte da Rita... achei meeeeeeeega chato. Não pela morte da Rita porque isso teria que acontecer de uma forma ou de outra (Helloooooo... ele é um serial killer por quanto tempo acham que ele poderia administrar isso e o casamento? =P).

Enfim, voltando ao primeiro segundo e terceiro parágrafos do seu post. Nunca gostei do Louis... desde a primeira cena, achei que ele era desinteressante, chato e inconveniente. Nunca achei que oferecesse perigo ao Dex. Já o envolvimento dele com a máfia me pareceu bem estimulante, principalmente porque todo mundo sabe que máfia não é um grupo de assassinos comuns... é gente da pior espécie o que seria um desafio para o Dex e a Debbie... nem preciso dizer que será um páreo duro para o nosso amado Dex (este é o embate que quero acompanhar).
Quanto à LaGuerta...é um personagem do qual nunca gostei. Não gosto de gente sem caráter e ela é o cúmulo da falta deste. Portanto, como ela não fez falta no livro também não fará falta na série e não gostaria de vê-la acuando meu idolatrado Dex... ela não tem cacife pra isso.

2. O quarto parágrafo é o único do qual discordo um pouco. Acho que essa temporada é tão NATUREZA DO DEX E DESCOBERTA DEBBIE que os outros personagens foram deliberadamente "jogados para escanteio". Tudo o que acontecer ao redor disso terá realmente que ser bem menor e não desviar a atenção. O Batista é o personagem mais fofo da série... ele representa a doçura, a sensibilidade e a consciência ética da equipe (mais ou menos como o falecido Dale de TWD). Geralmente, esse papel é de algum personagem feminino mas em Dexter recaiu sobre o Angel. Com relação ao Quinn, ele sempre foi um galinha de caráter duvidoso e inconsequente... porque ele mudaria nesta temporada? (pessoas não mudam sua essência) Acho coerente.

3. Concordo contigo quando diz que a relação de Dex com a Debbie é o ponto alto e de fato É!
Finalmente eu vejo entre eles a relação que existe nos livros. Finalmente eles estão conversando como ela sempre quis. A descoberta de Debbie deu uma enlouquecida na emoção dos dois personagens... Chorei litros com duas cenas de total entrega dos dois e acho que neste processo de aceitação ou não do acontecido, ainda teremos muito mais emoções. Espero, sinceramente, que se faça justiça com a Jennifer e ela finalmente ganhe um Emmy pela série. Ela é fantástica! O Michael nem precisa dizer. Ele emprestou uma suavidade ao personagem que não existe no personagem do livro... quem já leu bem sabe.

Bom, é isso.
Pretinho, sorry pelo jornal mas como não falar e falar e falar quando o tema é o grande amor da minha vida?

Beijo grande,
Te aaaaaaaaaaaaaaaaamo, bro!

Consertando... Não gostei da segunda e QUARTA TEMPORADAS...
rsrsrsrs
Bjooooooo

Ótimo comentário Lilly, é disso que andamos precisando aqui no site, um pouco de feedback não faz mal pra ninguém! :D

Sabes que sou seu fã e aposto que se mais alguém está lendo esse seu comentário deve estar torcendo pra que eu a convença logo a ter uma coluna aki no site (não podia perder a oportunidade)

E tem mais Dexter essa semana por aqui heim!

Ahahahaha...

Obrigada Pretinho!
Você sabe que assim que tudo estiver bem me sentirei honrada em vir aqui e deixar minha modesta opinião.

beeeeeeeijo!

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