12 de outubro de 2012

Didiabolic | Os Fantasmas se Divertem


Oi pessoal, tudo bom?

Hoje, em comemoração do Dia das Crianças, vou falar de:

Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice) - 1988




O enredo fala de um pacato casal que acabou de morrer e está tentando afastar os novos moradores de sua casa, mas falham mesmo com inúmeras tentativas, assim eles “contratam” o bio-exorcista Beetlejuice, um fantasma extremamente excêntrico.

Esse filme foi um sucesso tão grande que em 1989 (ano que eu nasci!) foi feito a série animada que durou até 1991, nele o mundo os mortos passou a ser uma versão amalucada do mundo dos vivos.

Um filme muito criativo e irreverente, digno da mente (in)sana do diretor Tim Burton, que teve sua carreira alavancada por esse filme, tanto que logo depois foi chamado para dirigir sua primeira superprodução, Batman (1989). 

Uma característica interessante de Tim Burton é a “lealdade” que ele tem para com os seus elencos, nos tempos atuais percebemos a fidelidade que ele tem com Johnny Depp, mas em 89 ele fez pressão para que Michael Keaton (Beetlejuice) fosse escalado para o filme Batman – mesmo indo contra os executivos e os fãs- e é considerados um dos melhores Batmans de todos os tempos e por lealdade a Burton, abandonou a franquia quando o diretor saiu.

Catherine O’Hara, que faz a escultora Dália, posteriormente dublou em O Estranho Mundo de Jack, e é casada com o designer de produção que ainda trabalhou em Edward Mão de Tesoura e Batman Returns.

Winona Ryder,a menina gótica que se comunica com o casal morto, também trabalhou em Edward Mãos de Tesoura.



Mais tarde, em A Lenda do Cavaleiro sem cabeça,  Jeffrey Jones, o pai meio yuppie, reapareceria como Reverendo Steenwyck.

Os únicos que eu não achei trabalhos posteriores com Tim Burton foram o casal Alec Baldwin e Geena Davis, que interpretem os recém-mortos.

Quem teve infância 90’s se lembra muito bem da cena memorável do jantar em que todos, meio “possuídos”, começam a dançar ao som de “Banana Boat Song” (1956) de Harry Balafonte.


O filme passa uma leve crítica social ao modo de vida americano dos anos 80, mostrando pais que se preocupam mais com trabalho e carreira e ignorando a filha pré-adolescente que tenta chamar atenção tornando-se gótica, chegando até mesmo a escrevinhar uma carta se suicídio, algo bem Edgar Allan Poe. A menina mostra uma melhora surpreendente no final do filme quando o casal morto a adota, deixando ainda mais clara a pouca ligação com os seus pais.

Beetlejuice nem de longe é um filme infantil, mas até o final da década de 90 existia uma certa despreocupação dos pais com relação os conteúdos cinematográficos, eu mesma me lembro de ter assistido Conan-O Barbaro com meus pais quando tinha uns 6 ou 7 anos.

Com certeza esse filme é uma boa pedida a qualquer momento, muito divertido e cativante, quem nunca assistiu não irá se arrepender!

Beetlejuice Beetlejuice Beetlejuice!


Nota:


E você? Gostou da coluna? Concordou ou discordou da opinião? Deixe o seu comentário aí embaixo e exponha a sua opinião também.
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Didi é estudante de design, nerd assumida, leitora compulsiva, gamer incorrigível, cinéfila das boas, musicalmente eclética, adora longos passeio ao luar!

2 comentários:

Pra mim sempre será Besouro Suco!!! XD

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